exercícios de futurologia sobre o Grammy 2025 (1) Performance pop Solo
era para ser tudo de vez, mas falei demais
geralmente eu publico meus EXERCÍCIOS DE FUTUROLOGIA sobre o Grammy em um vídeo só (no Instagram) ou um post só (em meu falecido blog ou aqui no Medium), mas quando gravei o vídeo, falei demais, me estendi muito em minhas análises, e o resultado foi — tive de separar as previsões em partes.
como sempre, a ideia aqui é falar sobre o pop field e depois o general field, em um ano em que minhas suspeitas são de que teremos uma grande pulverização entre os vencedores, exceto se o fiel da balança prevalecer.
mas não vamos adiantar discussões: hoje, vamos falar sobre quem eu acho que entra em Perfomance Pop Solo a partir das submissões enviadas pelas gravadoras nesta virada de mês.
quem eu acho que vai entrar no corte final:
“Espresso” — Sabrina Carpenter
“Birds of a Feather” — Billie Eilish
“We Can’t Be Friends” — Ariana Grande
“Too Sweet” — Hozier
“Good Luck Babe” — Chappell Roan
- “Espresso” foi uma das músicas do verão estadunidense e colocou Sabrina Carpenter no mapa. Ela teve um grande ano, foi o grande boom dela como artista pop; ela já tinha lançado álbuns antes, mas foi a primeira vez que o público geral tomou ciência de quem ela era, e especialmente com uma música leve, gostosa, a cara dessa categoria.
- “Birds of a Feather” é uma excelente música do excelente “HIT ME HARD AND SOFT” da Billie Eilish (em tempo: e eu nem curto as músicas dela), mas para mim é uma das favoritas dessa categoria e a própria Billie é favorita a Álbum do Ano
- “We Can’t Be Friends” foi uma ótima escolha da Ariana para submeter a Pop Solo, mesmo eu achando que ela entra aqui para compor. Motivo? Ela lançou o material cedo demais no ano de 2024, e meio que “perdeu” o boom dos lançamentos femininos que rolaram ali na meiúca do ano e que transformaram 2024 em o ano feminino do pop estadunidense.
- “Too Sweet” do Hozier é a narrativa do comeback — a academia AMA um retorno, especialmente de um artista que surpreendeu no passado e concorreu com uma música em uma categoria de prestígio (Canção do Ano por “Take me to Church” em 2015). Acho que entra e pode ser um possível azarão.
- “Good Luck, Babe” da Chappell Roan, a novata do momento, tem uma música que é a cara da Academia. Ela entra não apenas pela qualidade da música, mas porque ela vem sendo um dos grandes acontecimentos de um gênero que precisa e vive disso: está estourada, tem apoio do público, apelo geral, eo Grammy costuma dar apoio a esse tipo de artista.
Okay, pessoal, já deixei minhas previsões, e vocês? Quem pode estar no corte final de Pop Solo do Grammy 2025, que será apresentado dia 08 de novembro? Deixem suas respostas nos comentários!